O tecido é arte, é movimento
“É muito lúdico, é muito bonito de se ver”, afirma Larissa.
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Considerado como um
elemento artístico, o tecido acrobático é uma modalidade circense que se
desenvolveu mais amplamente nos últimos anos e de modo geral, tem conquistado
grande espaço também fora dos circos. O tecido é representado como uma expressão corporal definida
como arte, que se solidifica com infinitos movimentos. Por sua vez, há
performances que foram surgindo através das evoluções realizadas pelos artistas
quando usavam cordas para subir e descer das alturas. Larissa Arantes de Melo,
aluna e professora, iniciou com as performances do tecido por autêntica paixão:
“Eu amei me apaixonei em dar aulas, a ensinar o que eu sei, o que eu amo. Então,
comecei a encarar o tecido como trabalho também”.
Incentivada por uma
cultura lúdica, Larissa decidiu ir além do aprendizado: fez dele o seu
trabalho. Criou o projeto Up Side, atualmente localizado no Clube dos Oficiais,
Goiânia, para oferecer aulas de tecido acrobático e outras modalidades
circenses com o intuito de aderir qualidade física, mental e emocional, segundo
ela ensinar é uma satisfação: “Estamos aberto a quem quiser tentar, a quem
quiser fazer. Esperamos sempre mais alunos. Tentamos encaixar em cada espaço
que dê abertura para mostrarmos nossa arte”.
A modalidade tem sido
utilizada em parques, quadras, academias, escolas, eventos com diferentes
objetivos, para quem nunca teve experiência circense. Além de proporcionar um
bem-estar físico, o tecido contribui com a parte psicológica dos participantes,
desenvolvendo uma terapia mental para quem tem dificuldade de concentração ou
até mesmo lida com o stress do dia-a-dia. “É muito lúdico, é muito bonito de se
ver, ele demostra uma leveza muito grande e ao mesmo tempo requer muita força.
A força a gente acaba ganhando na prática do tecido acrobático, com muitos
exercícios físicos, com muito preparo no desempenho”, afirma Larissa Arantes.
O tecido contribui
ricamente com a cultura: sua demonstração de infinitos movimentos, a leveza da
prática e a interação ao qual se encaixa em cada performance cênica, transmite
limpidamente o encanto por quem aprecia. “O tecido acrobático é um elemento
artístico que tem muito a enriquecer para quem pratica e para quem assiste”,
diz a aluna Nathalia Novaes.
O aprendizado é feito por
etapas. De modo que, o participante só irá subir a uma altura onde envolve
riscos a partir do momento em que ela estiver com experiência, tendo controle
do que está fazendo para que estes riscos sejam minimizados. A dança envolve
acrobacias, interpretação, performances e um tecido ao qual é ligado a uma
estrutura de altura variada (normalmente seis ou sete metros) onde o acrobata
atinge seu desemprenho realizando seus movimentos específicos.
Se tratando de adrenalina
o tecido é praticado em inúmeros ambientes. “Procuramos nos encaixar onde
conseguimos. Já penduramos em balão, ponte, pedra, praia, coqueiro. Sempre que
podemos, que a paisagem permite, tentamos nos integrar a ela da melhor forma
possível. É sempre uma emoção muito grande poder colocar o tecido em locais
inusitados”, destaca Larissa. E quem pratica sente-se recompensados pelo
esforço. “Iniciei com o tecido há pouco mais de três meses e já me sinto outra
pessoa fisicamente e mentalmente, pois ele me proporciona uma sensação de
bem-estar muito grande”, declara Vanessa Leal, praticante do movimento.
Foto: Internet
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Antes visto apenas como
uma arte, o tecido também configura um esporte completo para quem deseja
exercitar o corpo, sendo até mesmo uma opção viável para quem tem dificuldade
em frequentar uma academia regularmente. “O tecido acaba trabalhando tudo. Ele
tem um “Q” desafiador, um “Q” que te desafia a querer sempre mais, a melhorar,
a fazer novos movimentos. Ele é infinito de movimentos, sempre estão surgindo
novos movimentos”, diz a professora.
Faculdade Alfa
Jhenifer Fernandes | 4º Período
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